A transmissão via cabo não é assim uma grande novidade, chegou no Brasil em 1976, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Mas de lá pra cá a tecnologia mudou bastante, e a qualidade também!
Com o cabo, além da melhora significativa na qualidade de transmissão, os assinantes têm também acesso a canais exclusivos e, claro, pagos.
Começa assim: primeiro, a central da sua companhia de TV a cabo recebe o sinal dos canais abertos por estas antenas parabólicas. Com alto poder de recepção, cada uma delas está apontada diretamente para um satélite e recebe um sinal específico. Algumas emissoras locais mandam o sinal através de fibras óticas, o que melhora ainda mais a qualidade da transmissão.
"Na verdade, você sai com a distribuição de fibra ótica e alguns casos, você faz a distribuição pela parabólica de banda C", explica Kalled Adib, superintendente de transmissões da RedeTV.
Montar uma central de recepção e transmissão como esta custa aproximadamente 10 milhões de reais, devidamente equipada para funcionar 24 horas por dia, aconteça o que acontecer. Se por exemplo, faltar energia elétrica na cidade inteira, aqui o trabalho não pára.
Das parabólicas e fibras óticas locais, o sinal de cada emissora chega nesta salinha aqui, chamada HeadEnd. Aqui todos os canais de televisão são coletados e codificados por esses aparelhos: os codificadores. Nesta central, uma das mais modernas da América Latina, tanto o sinal analógico como o digital são transferidos para outra sala ainda maior. Aqui fica o HUB, que envia os sinais de áudio e vídeo, além das informações que você acessa na tela da sua televisão.
Aqui do HUB, tudo é distribuído pelas ruas da cidade por fibra ótica, que leva o sinal digital, sem perda de qualidade. A fibra ótica chega até a porta da sua casa...a partir dali, o sinal é transmitido até o seu televisor por cabos coaxiais.
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