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TECNOLOGIAS X PREVISÕES

17:39:00 |


As 10 previsões tecnológicas mais furadas dos últimos 10 anos

Prejuízos astronômicos, equipamentos sem valor entulhados ou alarmes na população sem o menor fundamento? O que faz com que uma previsão tecnológica se torne verdadeiramente uma furada?

Assim como muitas empresas apostaram em conceitos lucrativos, muitos perderam o respeito com milhões em ideias fracassadas ou porque se recusaram a pensar diferente. Nós ilustramos alguns dos maiores fracassos tech da última década para que você nos ajude a escolher qual destas foi a previsão tecnológica mais furada dos últimos 10 anos.

O bug do milênio

Eis que o céu se rasgou em chamas de onde surgiram os 4 dígitos do apocalipse...  Com apenas algumas décadas de existência, os anos para os computadores jamais precisaram mais do que 2 dígitos para mensurar o tempo. E como a primeira regra do aproveitamento prega que jamais devemos criar algo novo se o velho continua a funcionar, ninguém mexeu em uma linha sequer do antigo código COBOL para as datas.
Graças a esse comodismo, à meia noite do dia primeiro de janeiro do ano 2000, todos os bancos de dados do mundo interpretariam que havíamos voltado para o ano 1900. Todos os sistemas entrariam em colapso, controles essenciais parariam de funcionar e ninguém saberia o que poderia vir depois. A data chegou e, além da dor de cabeça, nenhum cataclismo tecnológico ocorreu.
Bug do milênio
Em 99 (ou melhor, em 1999), muitas empresas de todo o mundo investiram pesado na atualização de seus sistemas e, mesmo para os que não se alarmaram com a situação, nada de grave ocorreu. Segundo especialistas, a temível virada foi positiva para muitas companhias, pois enfim atualizaram seu sistema de dados.
A terceirização de serviços na data também marcou a ascensão de mercados tecnológicos até então pouco expressivos, como o indiano. Coincidências à parte, alguns meses após a virada, era fundado o maior portal de tecnologia e downloads do Brasil: o Baixaki.

Barebones, desktops compactos

Olhando para trás, não é difícil perceber que a evolução dos componentes eletrônicos tende tanto para o aumento de desempenho quanto para a redução de tamanho. Apostando nessa ideia, a Shuttle Computer foi a primeira a lançar um desktop consideravelmente menor e com formato cúbico.
Barebone Shuttle SN41G2
Fonte: Wikipédia.
Devido ao seu sucesso, poucos anos depois, o mercado estaria coberto de computadores de menores dimensões, alguns contando até com configurações entusiastas. Por um fértil período para o comércio, o sonho de consumo de muitos usuários era economizar volume na mesa de trabalho com um desses.
Ironicamente, o mercado parece não encontrar mais espaço para os barebones, resultando em prejuízo para diversas empresas que investiram no conceito e no acúmulo de peças que jamais foram vendidas. Atualmente, quem procura por uma máquina de alto desempenho parece não se incomodar com um grande gabinete. Já entre os modelos compactos, a nova febre diz respeito aos computadores all-in-one, que eliminam a figura do desktop.

Gateway

Se lançar uma nova onda (fadada ao fracasso) levou os barebones à extinção, não se adaptar ao mercado acabou ruindo uma das maiores empresas de computador dos EUA. Em 2004, a Gateway possuía 25% dos volumes de venda de PCs no território norte americano e era a terceira maior empresa do segmento, atrás apenas da Dell e da HP. Três anos depois, fora comprada pela Acer pela bagatela de 710 milhões de dólares para cobrir suas dívidas.
Logo da Gateway
O principal motivo do fracasso da Gateway foi sua relutância em entrar no mercado de laptops. Enquanto seus concorrentes faturavam alto com a aposta dinâmica no segmento dos portáteis, sua estratégia tardia rendeu prejuízos suficientes para levar a companhia à falência.

Dreamcast

O lançamento do Dreamcast foi um sucesso absoluto, esgotando todas as 150 mil unidades postas à venda no Japão e as 500 mil nos EUA no dia de seu lançamento. O console que inaugurou a sexta geração contava com suporte a jogos pela internet, os melhores gráficos até então e diversas outras tecnologias únicas para a época. Foi um verdadeiro sonho para uma geração inteira de gamers, mas que em pouco tempo se tornou um pesadelo para a SEGA.
SEGA Dreamcast
Depois de perder investidores, o videogame fora lançado às pressas para faturar antes dos concorrentes. Com a chegada dos demais consoles da mesma geração, principalmente o Sony Playstation 2, o hardware do Dreamcast acabaria em grande desvantagem. A mídia ótica era a principal delas, enquanto os demais adotaram o DVD como formato padrão, o console desenvolveu um formato próprio com apenas 1 GB de capacidade (o GD-ROM).
Logo, o volume de vendas do aparelho e de seus discos caiu a tal ponto que a própria SEGA acabou se aposentando do mundo do entretenimento eletrônico. Descontinuado na América em 2001 e em 2006 no Japão, o desenvolvimento independente de jogos continua graças a um kit lançado pela Microsoft. Algumas comunidades de fãs cultuam o Dreamcast, desenvolvendo aplicativos, emuladores e comunidades para o console.

Windows Vista

Em 30 de janeiro de 2007, o mundo conhecia o último fruto da maior empresa de softwares do mundo. O Windows Vista foi criado com o intuito de aumentar a segurança do mais difundido sistema operacional, ao mesmo tempo em que oferecia um visual deslumbrante com o efeito Aero.
Windows Vista.
Fonte: Wikipédia.
A primeira decepção veio quando os usuários descobriram que as melhorias na segurança não eram assim tão grandes. Os requisitos para rodar o sistema também eram altos e acabaram impedindo o upgrade de muitas máquinas. Finalmente, a quantidade de memória RAM exigida pelo Vista prejudicou seu desempenho em máquinas menos robustas.
O resultado foi uma grande quantidade de usuários optando pelas versões anteriores do sistema e uma quantidade imensa de reclamações nos telefones da Microsoft. Somente com a chegada de seu sucessor é que a sombra do Vista pareceu se diluir. Segundo dados da empresa, o número de usuários que migram diretamente do XP para o 7 é maior do que o de usuários que optaram pelo Vista.

HD DVD

O formato foi lançado comercialmente dois anos antes do que o Blu-ray, contava com apoios de peso como Microsoft, Toshiba e Universal Pictures, seus aparelhos eram muito mais baratos, possuía menus interativos, função quadro por quadro e conteúdos baixáveis da internet. Mesmo assim, o HD DVD perdeu a guerra de mercado para o Blu-ray. Por quê?
Alguns dizem que o espaço extra do BD foi o fator decisivo, outros defendem que a quantidade maior de parceiros com que o Blu-ray contava garantiu sua vitória. Mas a resposta mais aceita não provém do cinema, mas sim do mundo dos games: Playstation 3.
HD DVD
Fonte: Wikipédia.
No início da disputa, ambos os players eram ausentes no mercado, despertando a incerteza dos desenvolvedores. Como um dos principais patrocinadores do formato, a Sony teve a grande ideia de incluir a mídia em seu novo console. Sucessor de um dos videogames mais vendidos da história, em pouco tempo o Playstation 3 e o Blu-ray player estariam na casa de muitos espectadores.
Especialistas afirmam que, por cerca de dois anos, a venda de cada PS3 dava prejuízos à Sony e, mesmo assim, faziam dele o console o mais caro da geração. O resultado veio em 2008, quando os últimos estúdios deixaram de apoiar o HD DVD para se dedicar ao Blu-ray. Há quem afirme que o principal erro da Microsoft foi não adotar o formato para o Xbox 360, o console utiliza um drive de DVD comum e sofre com as limitações de espaço.

PDAs

Também conhecidos como Palm Tops, os PDAs (Personal Digital Assistants) ganharam vida nos anos 90 e se tornaram populares entre executivos na primeira metade da década seguinte. Em 2005 os PDAs possuíam Wi-Fi, Bluetooth, grande compatibilidade de formatos multimídia, funções touchscreen e processadores superiores a qualquer celular da época.
Mas em 2006, os smartphones passaram por uma evolução incrível e incorporaram a maleável conectividade 3G. Os desenvolvedores perceberam que era possível unir as funcionalidades de um PDA em um celular. Já as companhias telefônicas, que poderiam subsidiar os aparelhos para lucrar com os serviços.
Palm EX
Fonte: Wikipédia.
Ao final de 2007, o Palm Treo com seus anos de estrada atingia a marca de 690 mil unidades vendidas, enquanto o Blackberry já havia ultrapassado os 3 milhões de aparelhos.  Até mesmo o recém-lançado iPhone já ultrapassava 1 milhão de aparelhos em operação. Diga-se de passagem, ninguém deseja carregar um aparelho grande a mais se um único smartphone supre todas as suas necessidades.

Segway

O veículo elétrico tinha a proposta de substituir os automóveis por um meio de transporte limpo para os meios urbanos. Não se engane com sua aparência simples, o desenvolvimento do Segway custou mais de 100 milhões de dólares para aperfeiçoar sua autonomia e equilibrar automaticamente o condutor.
Segundo previsões da companhia, o Segway seria o aparelho a bater a marca de 1 bilhão de unidades vendidas no menor período de toda a história. Contudo, desde seu lançamento em 2001 até o final de 2007, o veículo alcançou apenas a marca das 30 mil unidades.
Segway
Fonte: Wikipédia.
O preço de 3 a 7 mil dólares por veículo parece um tanto alto para que um veículo de visual desengonçado, porém que almeja ser consumido em massa. Alguns países exigiram habilitação especial para os condutores do Segway e proibiram seu trânsito em vias públicas, comprometendo ainda mais suas vendas. Contudo, ele continuará a ser utilizado por policiais em filmes de comédia.

Iridium

Alguém se lembra do Iridum, aquela companhia telefônica que prometia celulares por satélite capazes de funcionar em qualquer região do planeta? O conceito era simplesmente revolucionário e era motivo de destaque na publicidade mundial há cerca de 10 anos.
Com o apoio da Motorola, a Iridium gastou cerca 5 bilhões de dólares construindo e lançando os 66 satélites necessários para o serviço. Para cobrir o investimento, previa-se que 500 mil aparelhos estariam operantes em 1999. Contudo, o número de usuários não passou de 10 mil.
Motorola 9500
Fonte: Wikipédia.
Além de 3 mil dólares por cada aparelho, o custo das ligações era de 5 dólares por minuto. E como o aparelho dependia da comunicação com satélites para operar, não era possível fazer ligações dentro de carros em movimento, de prédios e de muitas áreas urbanas. Um preço tão elevado para um sinal instável não atraiu muitos clientes.
Na mesma época, as companhias de telefonia móvel cresciam amplamente nos países desenvolvidos, garantindo serviços de qualidade a preços muito mais acessíveis. Tudo isso fez com que o Iridium se tornasse uma das 20 maiores falências de toda a história dos Estados Unidos.

Por que a internet vai fracassar?

Calma, caro leitor, essa predição não foi escrita e muito menos defendida pelo Baixaki. Na verdade, caso a previsão que Clifford Stoll publicou em 1995 na Newsweek estivesse correta, nosso site nem estaria no ar neste exato instante.
Nela, o autor defende que o crescimento exponencial da rede de computadores entraria em colapso dentro de alguns anos. Fato que, felizmente, não se concretizou, uma vez que a infraestrutura da web evoluiu junto com o crescimento da internet.
A internet vai fracassar!?
Outro ponto defendido pelo autor era de que o ser humano é uma criatura social e, portanto, jamais trocaria os estabelecimentos físicos pelos serviços e transações virtuais. O que Stoll não previu foi a adaptabilidade dos homens diante das novas mídias. Em vez de reduzir, a internet amplia o circulo social dos usuários de um limitado espaço físico ao seu redor para comunidades online com milhares pessoas em todo o mundo.
Ao passo em que o crescimento da internet pode ser vertiginoso, ela jamais será capaz de se autodestruir. Em vez de ser consumida como os demais recursos naturais do nosso planeta, a previsão falha de Clifford Stoll evidencia que a tecnologia serve de matéria-prima para a própria tecnologia.

5 tecnologias de realidade virtual que podem explodir nos próximos anos

Confira algumas das tecnologias de realidade virtual que podem fazer parte do seu cotidiano em um futuro próximo.

Proporcionar maneiras simples, rápidas e intuitivas de se interagir com a tecnologia sempre foi considerado um dos grandes desafios da indústria. Afinal, pessoas são seres complexos que agem de forma dinâmica e criativa, demandando que os sistemas à sua volta proporcionem o mesmo tipo de flexibilidade ao tratar de situações imprevistas.
Por esses motivos, no ápice da interação homem/máquina está a realidade virtual, que promete nos permitir trabalhar com informações e ferramentas da maneira mais similar possível à que fazemos no mundo real.  Apesar de já estar presente em vários campos, sistemas de RV ainda são escassos no nosso dia a dia. Mas isso pode mudar em breve.
5 tecnologias de realidade virtual que podem explodir nos próximos anosVirtual Boy, o game de realidade virtual que não deu muito certo (Fonte da imagem: TechCult)
Continue acompanhando este artigo do Tecmundo e descubra algumas das tecnologias mais promissoras para um futuro próximo — ou não tão próximo assim.

Simuladores para treinamentos

Este é o campo que, provavelmente, mais tem usado sistemas de realidade virtual. Simuladores de pilotagem estão entre os mais populares, mas não são os únicos: procedimentos médicos, direção no trânsito e até técnicas de soldagem também são campos em que a realidade virtual tem sido aplicada.
Uma das aplicações mais interessantes são as simulações de combate desempenhadas por militares. Sistemas como o do Exército dos Estados Unidos (vídeo abaixo) permitem que vários soldados simulem invasões em espaços hostis, sendo que todos os combatentes usam capacetes de realidade virtual e têm suas posições rastreadas por câmeras nas paredes.

Com isso, é possível realizar simulações em vários cenários virtuais diferentes dentro do mesmo espaço físico, além de se poder ter debriefings precisos sobre como a ação foi desempenhada e o que deve ser corrigido para melhorar a atuação nas próximas vezes.

Video Games

Apesar de jogos como World of Warcraft e Second Life já serem considerados uma espécie de realidade virtual, games que substituem a sua visão normal por um mundo totalmente novo ainda são bastante raros. Projetos como o Virtual Boy Advance, da Nintendo, até tentaram adentrar nesse ramo no passado, sem obter muito sucesso. Mas isso pode mudar em breve.
5 tecnologias de realidade virtual que podem explodir nos próximos anos
Projetos como o Ultimate FPS Simulator mostram que a tecnologia dos games atuais pode ser misturada a componentes como rastreadores de movimentos e até esteiras para criar ambientes virtuais bem próximos à realidade. Como dor também é um fator importante para passar a sensação de perigo, marcadores de paintball nos arredores não hesitam em atirar no local certo do corpo sempre que você levar um tiro no jogo.
Ainda assim, o caminho para que recursos desse porte estejam disponíveis para todos ainda é longo, considerando o preço e o tamanho de toda essa infraestrutura. Alternativas mais simples, como os jogos de realidade aumentada do PlayStation Move, podem quebrar um galho enquanto simuladores completos iguais aos do filme Matrix não ficam disponíveis.
5 tecnologias de realidade virtual que podem explodir nos próximos anosOculos Rift (Fonte da imagem: Divulgação/KickStarter)
O cocriador do saudoso Doom, John Carmack, também mostrou o seu próprio “capacete” para realidade virtual na última E3. Trata-se do Oculos Rift, uma espécie de versão melhorada do Virtual Boy em que pequenos displays mostram imagens diferentes em cada olho, passando a ilusão de 3D. O projeto já recebeu os fundos necessários pelo Kickstarter e está planejado para ser lançado no ano que vem.

Holodeck 

Quem já assistiu ao clássico “Jornada nas Estrelas” deve lembrar bem dos holodecks, salas dentro das naves espaciais que se transformam em simuladores de realidade aumentada e até em “telefones” tridimensionais, através dos quais as pessoas são reproduzidas na sala com a ajuda de hologramas.
Diferente do que você imaginava, esse tipo de tecnologia já está em desenvolvimento e até rendeu alguns projetos reais, como é o caso do Google Holodeck. Enquanto a tecnologia dos hologramas não chega ao mesmo nível visto nos filmes, a gigante de Montain View criou uma pequena sala cheia de monitores que permite que o visitante explore as ruas do Street View com uma visão panorâmica tridimensional.

Janela mágica 

A Microsoft também não fica para trás e já tem projetos no forno que prometem revolucionar a forma como nós interagimos com quem está longe. O conceito, que leva o nome de Magic Window, usa os sensores do Kinect e monitores para criar uma espécie de janela em que as pessoas dos dois lados podem interagir com a interface como se estivessem uma de frente para a outra.
A tecnologia tira proveito do Microsoft Surface para que a troca de informações possa ser realizada com toques diretamente na tela. Boa parte da tecnologia necessária para fazer da janela mágica uma realidade já está em desenvolvimento, mas ainda não há uma previsão de quando o Microsoft Magic Windows vai estar disponível.

Tratamentos psicológicos 

Enquanto os gamers esperam passar por situações de tensão com a realidade virtual, muitos pacientes de traumas podem ser beneficiados pela mesma tecnologia durante tratamentos médicos.
Projetos em universidades e hospitais ao redor do globo já estudam essa possiblidade, com mundos virtuais que podem ajudar uma pessoa que tem claustrofobia, por exemplo, a conseguir andar de metrô no seu dia a dia.
A ideia é criar o ambiente que a pessoa tem medo de enfrentar e, com a orientação do terapeuta, ajudá-la a superar a ansiedade de que algo ruim possa acontecer. O mesmo pode ser aplicado a pessoas que sofrem de agorafobia, medo de entrar em aviões e até medo de dirigir. O conceito já foi aplicado com sucesso na Universidade Macquarie, na Australia, onde pacientes mostraram uma melhora significativa na superação da sua fobia.

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