O satélite Amazonas 3, que pertence ao grupo Hispasat, está passando pelos últimos testes na base de lançamento de Kourou, que pertence à Agencia Espacial Europeia e está localizada na Guiana Francesa.
O lançamento do satélite Amazonas 3 está previsto para o dia 7 de fevereiro de 2013, a próxima quinta-feira, ele será posto em órbita por um foguete Ariane 5 ECA.
O satélite Amazonas 3, que foi fabricando em Palo Alto, na Califórnia, pela Space System Loral, foi colocado em uma capsula em forma de cone e levado até Kourou em um avião de carga Antonov, que é o avião cargueiro de maior capacidade no Mundo.
O Amazonas 3 pesa 6,2 toneladas, tem 26 metros de envergadura e 8 metros de altura.
O Amazonas 3 irá ocupar, também, a posição orbital 61°W, a mesmo já ocupada pelos satélites Amazonas 1 e Amazonas 2.
Além de servir à América Latina, o Amazonas 3 também vai servir parte da Europa e da África, mas o principal beneficiado com a operação do Amazonas 3 será mesmo o Brasil, pois será ele o reforço para a transmissão da Copa do Mundo de 2014 e também dos Jogos Olímpicos de 2016, com capacidade para suprir a elevada demanda por telecomunicação durante estes eventos.
O Amazonas 3 será operado a partir das instalações da Hispasat em Arganda del Rey, em Madrid, Canrias e no Rio de Janeiro, conectado a sistemas de controle e telemetria do satélite.
O Amazonas 3 está equipado com 33 transponders Banda KU, 19 transponders Banda C e 9 transponders Banda Ka.
A novidade para a América Latina será a Internet em alta velocidade através da Banda Ka no Amazonas 3, a Hispasat afirma que já firmou contratos para a operação da internet em alta velocidade através do Amazonas 3 e a boa notícia para quem puder se beneficiar deste serviço é que o Amazonas 3 permitira a utilização da internet banda larga em limitação geográfica, ou seja, onde houver sinal do Amazonas 3 será possível usar internet banda larga,
Outra característica marcante da Banda Ka será a possibilidade de prover telefonia móvil ou fixa sem limitação geográfica, mas o preço deverá ser bastante proibitivo, uma característica que só deverá ser usada por empresas e situações de emergência.
E a Hispasat não para com a fabricação da série de satélites Amazonas, já anunciou que no próximo ano coloca em órbita o satélite Amazonas 4.
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